sexta-feira, 30 de abril de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
ato máximo
atirei meu coração aos lobos
e
por puro prazer estético
eles o mantém ainda vivo
Laís Romero
atirei meu coração aos lobos
e
por puro prazer estético
eles o mantém ainda vivo
Laís Romero
segunda-feira, 26 de abril de 2010
... num tempo reta linear o tempo que me falta não me basta
a farta falta de tempo me consome o tempo das coisas
basta!
nada me basta!
Kilito Trindade
a farta falta de tempo me consome o tempo das coisas
basta!
nada me basta!
Kilito Trindade
... eu bala perdida
tu alvo perfeito
mirei-me atirei-me acertei-me
na moça
Kilito Trindade
tu alvo perfeito
mirei-me atirei-me acertei-me
na moça
Kilito Trindade
quinta-feira, 22 de abril de 2010
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Passageira
Nada pode me matar
nem o sumiço das horas
passatempo tão pesado
nem a neblina nos olhos
amargor fechado
nem as agulhas espalhadas
gritando em minha pele
nem o sussurro tangível
de quem atravessa o labirinto
e nele se consome.
Nada pode me matar
ouço o despertar felino
das moças prostitutas febris
ouço o semáforo em amarelo
das madrugadas solitárias
meus músculos ouvem
e repelem cada centímetro.
Nada pode me matar
nem a minha insegurança
meus braços maiores que tudo
o sufoco que impus ao mundo
as trapaças na roleta russa
Nada
o frio que me enreda
e devolve meu ser azul
não pode alcançar meu peito.
Nada pode me matar
nem os tiros de glória
de um passado inexistente
nem os hermetismos de outrora
serenas madrugadas sombrias
álcool e poesia
desejo e repreensão.
Nada pode me matar
eu grito isso há tanto tempo
reviro páginas
deito espalhada
e penso se vou ficar aqui sozinha
pelo resto dos dias
sem me levantar.
Laís Romero
Nada pode me matar
nem o sumiço das horas
passatempo tão pesado
nem a neblina nos olhos
amargor fechado
nem as agulhas espalhadas
gritando em minha pele
nem o sussurro tangível
de quem atravessa o labirinto
e nele se consome.
Nada pode me matar
ouço o despertar felino
das moças prostitutas febris
ouço o semáforo em amarelo
das madrugadas solitárias
meus músculos ouvem
e repelem cada centímetro.
Nada pode me matar
nem a minha insegurança
meus braços maiores que tudo
o sufoco que impus ao mundo
as trapaças na roleta russa
Nada
o frio que me enreda
e devolve meu ser azul
não pode alcançar meu peito.
Nada pode me matar
nem os tiros de glória
de um passado inexistente
nem os hermetismos de outrora
serenas madrugadas sombrias
álcool e poesia
desejo e repreensão.
Nada pode me matar
eu grito isso há tanto tempo
reviro páginas
deito espalhada
e penso se vou ficar aqui sozinha
pelo resto dos dias
sem me levantar.
Laís Romero
sábado, 17 de abril de 2010
O Peixe Amarelo é a mãe do tempo:
Desova sol e lua
Na órbita caótica das águas.
Demetrios Galvão
Carta ao Peixe Amarelo
Teresina (2004)
A velocidade aumenta com o canto renitente, um funcionário da CEPISA bate no portão, o cinza é uma mosca com ossos pneumáticos que assomam o reflexo dos pêlos-pernas-paralelepipaltônomos do seu bocejo
PLANTA-EPIDÉRMICA (um encontro)
Pelo bairro das Vitrines e galerias escalpeladas motorembrionariantes, uma machadinha auricular devora bananas no meu cortejo psicotrópico equatorianjo, cataclismetamorfogeneseia as palmilhas da cadeira fotomagnéticas onde minha avó escreveu uma crônica, torto cemortério ameaçando a criança medindo o diâmetro do grito com o dragão do vídeo game
São sete as camisas mofadas que os urubus = lacrimejam a bílis = beliscam numa masaurinologia copyright de canetas bic
Meu amor é a cara do Gregor Samsa
Meu amor é a cara do Gregor Samsa
PLACA-EPIDÉRMICA (um abismo)
Simbiopanfletose molhada: briófitas, uma hipotemusa ao quebrapedrejado, anfíbios de jens e zipterfúgios formolsintáticos quebraram a chave no crânio entreaberto
Meu olho direito emaranha as cutículas de Macário montado no burro preto arrastando uma cidade
Banhado de olheiras o Peixe Amorelo enfia uma vela no meu umbigo claustrogótico
Tudo é uma fotografia 3X4
PLÂNCTONEPIDÉRMICO ( um calar )
Um gozoborboletográfico flash breca o filme relapso de ontem
A catraca da bicicleta delata e transdecodipermultiplifica o resto de prostíbulo
Do meu rosto oxigente
Thiago E.
Teresina (2004)
A velocidade aumenta com o canto renitente, um funcionário da CEPISA bate no portão, o cinza é uma mosca com ossos pneumáticos que assomam o reflexo dos pêlos-pernas-paralelepipaltônomos do seu bocejo
PLANTA-EPIDÉRMICA (um encontro)
Pelo bairro das Vitrines e galerias escalpeladas motorembrionariantes, uma machadinha auricular devora bananas no meu cortejo psicotrópico equatorianjo, cataclismetamorfogeneseia as palmilhas da cadeira fotomagnéticas onde minha avó escreveu uma crônica, torto cemortério ameaçando a criança medindo o diâmetro do grito com o dragão do vídeo game
São sete as camisas mofadas que os urubus = lacrimejam a bílis = beliscam numa masaurinologia copyright de canetas bic
Meu amor é a cara do Gregor Samsa
Meu amor é a cara do Gregor Samsa
PLACA-EPIDÉRMICA (um abismo)
Simbiopanfletose molhada: briófitas, uma hipotemusa ao quebrapedrejado, anfíbios de jens e zipterfúgios formolsintáticos quebraram a chave no crânio entreaberto
Meu olho direito emaranha as cutículas de Macário montado no burro preto arrastando uma cidade
Banhado de olheiras o Peixe Amorelo enfia uma vela no meu umbigo claustrogótico
Tudo é uma fotografia 3X4
PLÂNCTONEPIDÉRMICO ( um calar )
Um gozoborboletográfico flash breca o filme relapso de ontem
A catraca da bicicleta delata e transdecodipermultiplifica o resto de prostíbulo
Do meu rosto oxigente
Thiago E.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
As coisas que são nossas
Têm abismos
Têm curvas
Têm desvios
Meu olho vermelho treme
O teu também nebuloso
As coisas nossas
Só nossas tantas coisas
De mais ninguém
Valadares
Têm abismos
Têm curvas
Têm desvios
Meu olho vermelho treme
O teu também nebuloso
As coisas nossas
Só nossas tantas coisas
De mais ninguém
Valadares
terça-feira, 13 de abril de 2010
A MO(R)-TE VIDA
A morte, ávida de vida
invadiu-me poros e boca
No sangue, feito nau num mar vermelho
circulou em busca da vida intrínseca no corpo
A morte, grávida de vida
Não quer parar
Quer parir
Kilito Trindade
4ª Encontro Poética dos Oníricos – Noite Paulo Leminski
No quarto ritual poético do ano, os oníricos irão apresentar a poesia do samurai Paulo Leminski, acompanhados pelas guitarras de Fabio Fybc e André Melo (Ano Zero) e pelas imagens apocalípticas de Fernando Costa, projetadas em slides.
O encontro acontecerá na última quinta do mês, dia 29/04, às 20h no Orbital Cultural Canteiro de Obras (Anísio de Abreu com Elizeu Martins, próximo a praça do Fripisa). Entrada $ 2 reais.
LEVE SEU POEMA!!!!!!!!!
O encontro acontecerá na última quinta do mês, dia 29/04, às 20h no Orbital Cultural Canteiro de Obras (Anísio de Abreu com Elizeu Martins, próximo a praça do Fripisa). Entrada $ 2 reais.
LEVE SEU POEMA!!!!!!!!!
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Oníricos vão ao mercado - Mafuá - 11/04/10

Numa impressão pessoal, eu, Laís, sofri um abalo quando do derramamento de poesias pelo mercado me deparo com seu Nicolau, 95 anos, que me respondeu prontamente: Não sei ler, só aprendi o suficiente para trabalhar. Não nego o choque. Eletrocutada respondi também prontamente: Eu leio para o senhor. Um momento de audição em meio à feira, 12 laranjas compradas e uma história de vida... seu Nicolau gostava de música e poesia, a família materna trouxera de Portugal o hábito de ouvir décimas (estrofes de 10 versos), da família paterna, cearense, o cordel era a maior expressão. Uma tragédia havia tirado o brilho de seu Nicolau. Ele perdera o filho, por isso trabalhava àquela altura da vida, sentado, com o rosto marcado pelas tantas histórias, e não queria mais saber de música ou poesia, décimas ou cordéis, até parar para me ouvir. Mesmo sem saber ler ele manteve consigo o pequeno papel com o poema, e um sorriso. Levei as laranjas e as histórias.
Academia Onírica presente: Demétrios Galvão + Kilito Trindade + Laís Romero + Valadares
Convidado: Zorbba Igreja
domingo, 11 de abril de 2010
eu digo amor
e meus lábios se entregam em febre e reticências. Antes a palavra escrita ante o desespero de não ser. Sempre espero alguma coisa além e sempre me perco nos ilimitados detalhes das texturas incandescentes. O fogo. Eu digo amor. Desta vez grito para que o sangue corra rápido, para que o medo estremeça e para que meu rosto assuma nova cor. Eu sempre digo amor. É que me repito em parágrafos infinitos, me suplico para que eu pare e não atendo meus pedidos. Ah!... eu digo amor! Eu digo e não funciona, minhas pernas somem e eu morro quando a alma abandona, o vento me carrega e é quase sempre o espírito. Eu digo amor, eu digo.
e meus lábios se entregam em febre e reticências. Antes a palavra escrita ante o desespero de não ser. Sempre espero alguma coisa além e sempre me perco nos ilimitados detalhes das texturas incandescentes. O fogo. Eu digo amor. Desta vez grito para que o sangue corra rápido, para que o medo estremeça e para que meu rosto assuma nova cor. Eu sempre digo amor. É que me repito em parágrafos infinitos, me suplico para que eu pare e não atendo meus pedidos. Ah!... eu digo amor! Eu digo e não funciona, minhas pernas somem e eu morro quando a alma abandona, o vento me carrega e é quase sempre o espírito. Eu digo amor, eu digo.
Laís Romero
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Os Oníricos vão ao Mercado
No templo das hortaliças, carnes, grãos e frutas, lugar do consumo de inúmeros produtos e histórias de pé de balcão, o mercado é um coração de muitas vozes, pulsações e desejos vibrantes. E é nesse lugar de muitos encontros que a Academia Onírica resolveu levar sua poesia, com o intuito de ousar para além das performances noturnas, ir aos meandros do cotidiano, buscar o contato com os caminhantes da cidade que percorrem traçados que não passam pelo teatro, cinemas e o Clube dos Diários. Se o peixe, o tomate e a banana são necessários, porque a poesia também não? Que lugar a poesia ocupa nas sociedades contemporâneas? Foi através desses questionamentos que os oníricos decidiram distribuir/panfletar poesia nos mercados. Essa atividade acontecerá em um domingo de cada mês, sempre em um mercado diferente e o primeiro será o do Mafuá no dia 11/04/10.
dopado no coração mercado
domingo 28/03/04
são os peixes das casas mortas, sem curvas e sem virgindade
eles não tem receitas para os comprimidos,
eles não tem doutores que curem nuvens
eu disse a Truffaut o que queria
e ele olhou como se tudo que pedi fosse pouco para um dia
não morro de nada
converso com os invisíveis e eles me agradam
são ternos e isósceles
escapam e pedem misérias
ficam na beirada e vazam
ouvem as paredes e dizem:
“tenho um quarto sem nada”
e digo:
“tenho desenhos no tornozelo”
passamos os muros e as extensões
existe o que se espalha na rua
as pessoas recebem os passes e os acordes
se assustam com a poesia em caixas de remédio
todos compram verduras, alho e rações
trocam flores por cartas feridas
ficam velhas, reumáticas e não lêem poesia
meu corpo se desola com Nick Drake
a manhã se torna desabitada
os gatos rejeitam os lençóis
e o tapete é o local do encontro perdido.
Demetrios Galvão
domingo 28/03/04
são os peixes das casas mortas, sem curvas e sem virgindade
eles não tem receitas para os comprimidos,
eles não tem doutores que curem nuvens
eu disse a Truffaut o que queria
e ele olhou como se tudo que pedi fosse pouco para um dia
não morro de nada
converso com os invisíveis e eles me agradam
são ternos e isósceles
escapam e pedem misérias
ficam na beirada e vazam
ouvem as paredes e dizem:
“tenho um quarto sem nada”
e digo:
“tenho desenhos no tornozelo”
passamos os muros e as extensões
existe o que se espalha na rua
as pessoas recebem os passes e os acordes
se assustam com a poesia em caixas de remédio
todos compram verduras, alho e rações
trocam flores por cartas feridas
ficam velhas, reumáticas e não lêem poesia
meu corpo se desola com Nick Drake
a manhã se torna desabitada
os gatos rejeitam os lençóis
e o tapete é o local do encontro perdido.
Demetrios Galvão
segunda-feira, 5 de abril de 2010
...Jaz vôu...
* 31-03-1966
Minha plataforma é minha lápide
Quando pensam que repouso
Lapido-me em outra forma enquanto ouso um novo pouso
+ 31-03-1966
...Kilito Trindade...
domingo, 4 de abril de 2010
Genealogia
A árvore no olho do filho
No riso da filha
Queimou no inverno...
... E as assas que eram planos
Derreteram no tempo
Cinza de tanta espera.
A árvore no olho do filho
No riso da filha
Queimou no inverno...
... E as assas que eram planos
Derreteram no tempo
Cinza de tanta espera.
Valadares
Eis a sua volúpia borbulhante do movimento cosmopolitano em proporção quântica. Resvalada num esperanto marginal em rebocos consumidos pelo tempo. A beleza incomensurável e transgênica das feiras de arquétipos. Seguem assim paulicéia e desvairada, num vai-vem pedante nas auto-vias intragáveis, intrafegáveis e coletivas onde um metri serve meu próprio corpo numa ceia farta de mim, onde os bueiros sátilos se inclinam nas margens dos outr'ora virgens leitos, onde serpentes de breu se alimentam do arroto das descargas de destinos plagiados constantemente, onde os ébrios, os pederastas, engendram-se ao reacionário tempo, onde a garganta é a concha acústica de toda discórdia, CIDADELA CEGA, onde as janelas apenas emolduram seu céu cinza seguindo à risca a semiótica da LEI DE MUPHY.
Fagão
Fagão
Academia Onírica + Fernando Costa = poesias e imagens apocalípticas
Durante todo o mês de abril as imagens que irão dialogar com os poemas oníricos serão de Fernando Costa. E quem foi tal artista?
tela = Fernando Costa
Fernando Antonio da Silva Costa nasceu em maio de 1961, em Teresina. Participou de várias exposições coletivas em vários centros culturais brasileiros e ganhou alguns prêmios nas categorias de desenho, gravura e pintura. Em março de 1987, Fernando Costa suicidou-se.
Como algumas grandes obras, a de Fernando Costa sofre de uma inadaptação temporal quanto à interpretação e à recepção, e a própria obra em si parece movida, entre tantos outros elementos originais expressos com imensa violência interior, por uma recusa de fazer-se facilmente “digerida” por quaisquer gostos medianos e em voga na sociedade.
Uma das características mais ressaltantes da obra de Fernando Costa, realizada com apurada técnica de expressão e inteligência pictórica, são os seres humanos e animais destituídos de pele (como se fora totalmente esfolada), destacando as poderosas contorções das fibras musculares dos corpos, num ambiente sempre agônico e mutante (O espetacular painel “Apocalipse” é um genial exemplo). Esse fator advinha das constantes leituras de livros de biologia e visualização de atlas do corpo humano estudados, entre tantos outros assuntos, com afinco.
(as informações biográficas sobre Fernando Costa, aqui apresentadas, foram extraídos do site http://www.miridam.com/index.htm)
Como algumas grandes obras, a de Fernando Costa sofre de uma inadaptação temporal quanto à interpretação e à recepção, e a própria obra em si parece movida, entre tantos outros elementos originais expressos com imensa violência interior, por uma recusa de fazer-se facilmente “digerida” por quaisquer gostos medianos e em voga na sociedade.
Uma das características mais ressaltantes da obra de Fernando Costa, realizada com apurada técnica de expressão e inteligência pictórica, são os seres humanos e animais destituídos de pele (como se fora totalmente esfolada), destacando as poderosas contorções das fibras musculares dos corpos, num ambiente sempre agônico e mutante (O espetacular painel “Apocalipse” é um genial exemplo). Esse fator advinha das constantes leituras de livros de biologia e visualização de atlas do corpo humano estudados, entre tantos outros assuntos, com afinco.
(as informações biográficas sobre Fernando Costa, aqui apresentadas, foram extraídos do site http://www.miridam.com/index.htm)
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Impressões do 3º Ritual Poético dos Oníricos - Parte III
Noite Jim Fucking Morrison. Eu conheci esse cara. Não era um cara fácil. (hahaha, já perdeu a graça essa piada?)
Todo de braços abertos, cabelo rebelde, aquele olhar sensual...
- Jimmorrisonofabitch!
A Laís foi de acadêmica. A Arianne de onírica. E tinha um povo bonito... Ninguém percebeu por motivos etílicos. Ou não.
O mascarado foi despido. Olaré! Thiago loucura tirou a roupa e ninguém viu?
Caixas e mais caixas de comprimidos audiovisuais medicavam a galera que entrava. Quem pulou o muro surtou.
Nunca conheci um cara fácil. Um violão gritava qualquer coisa em códigos dúbios.
- Por que vocês estão me olhando? Não olha pra mim não.
Eu sou o Jim Morrison.
Blue é a poeira das entidades aqui presentes, o trabalho é a galera. Que seja aberta a noite...
- All right, man. Play the blues!
E foi massa.
Arianne Pirajá.
Todo de braços abertos, cabelo rebelde, aquele olhar sensual...
- Jimmorrisonofabitch!
A Laís foi de acadêmica. A Arianne de onírica. E tinha um povo bonito... Ninguém percebeu por motivos etílicos. Ou não.
O mascarado foi despido. Olaré! Thiago loucura tirou a roupa e ninguém viu?
Caixas e mais caixas de comprimidos audiovisuais medicavam a galera que entrava. Quem pulou o muro surtou.
Nunca conheci um cara fácil. Um violão gritava qualquer coisa em códigos dúbios.
- Por que vocês estão me olhando? Não olha pra mim não.
Eu sou o Jim Morrison.
Blue é a poeira das entidades aqui presentes, o trabalho é a galera. Que seja aberta a noite...
- All right, man. Play the blues!
E foi massa.
Arianne Pirajá.
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