domingo, 4 de abril de 2010

Eis a sua volúpia borbulhante do movimento cosmopolitano em proporção quântica. Resvalada num esperanto marginal em rebocos consumidos pelo tempo. A beleza incomensurável e transgênica das feiras de arquétipos. Seguem assim paulicéia e desvairada, num vai-vem pedante nas auto-vias intragáveis, intrafegáveis e coletivas onde um metri serve meu próprio corpo numa ceia farta de mim, onde os bueiros sátilos se inclinam nas margens dos outr'ora virgens leitos, onde serpentes de breu se alimentam do arroto das descargas de destinos plagiados constantemente, onde os ébrios, os pederastas, engendram-se ao reacionário tempo, onde a garganta é a concha acústica de toda discórdia, CIDADELA CEGA, onde as janelas apenas emolduram seu céu cinza seguindo à risca a semiótica da LEI DE MUPHY.

Fagão

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