quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Revolução dos Pirulitos na 10ª Poesia Tarja Preta


jornal - Diário do Povo
quinta, 28/10/10

vista externa - técnica mista sobre tela, 170 cm X 120 cm
Tupy
A Calma Cor dos Teus Olhos
Para Emanuelle Chaves


Beijo teus olhos
E refaço os caminhos de volta para casa
Beijo teus olhos
E desato mil noites
Beijo teus olhos
E relembro antigas promessas
Beijo teus olhos
E vejo teu gosto íris
Beijo teus olhos
E salto de ponta cabeça no teu coração
Beijo teus olhos
E liberto as imagens do teu corpo
Beijo teus olhos
E me refaço no escuro
Beijo teus olhos
E durmo feliz


Demetrios Galvão

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Arritmia


sou intelectualmente estúpido,
triste de ver,
sou corrimão gasto,
envelhecido e seco,
sou pouco molho madeira,
cara polida.

sou penúltimo
pedinte
pedante
errante
sou rinite.

enfim,
viral ameba
a marca da lesma
o gozo pegajoso, nojento
uma face imprópria em danoso momento.

eu sou tu
todo teu defeito
aquela tara esquisita
esquizofrenia pornográfica

ou mesmo poema absurdo
sem rimas nexo
inexoravelmente não rima
invariavelmente glosa sexo

perto do abismo
do inóspito sítio
negro equatorial estou
enrubecido de tantos miolos fritar

um maracanã reduzido
ou flamengo renascido
uma seleção de erros
homéricos tantos
pagão carnal com sagrado manto
coração disrítmico
cérebro entorpecido.


Renato Barros (colaborador)
http://palcomp3.com/ctblues/

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

10ª Poesia Tarja Preta + Revolução dos Pirulitos

poesia + sonoridades + exposição de Tupy
+ vídeos de Ana cristina César +
documentário = Revolução dos Pirulitos

quinta dia 28/10 a partir das 20h no Canteiro de Obras

links para ana Cristina César:

entrelinhas parte I
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entrelinhas parte II
clicar na imagem para ler o poema
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poema + imagem =
Durvalino Couto (colaborador)
Não me espera
senta lá fora e fica
olhando o céu
um Órion atravessado
na retina
enquanto Plêiades dançam
carinhosas.

Pode ficar aí
sem pressa
eu não volto meu bem
não me espera
o sabor da vida
é não saber
como manter
as feridas abertas.

Qualquer dia desses
eu passo por aquia
pareço em riso.
O desespero é meu
compromisso
e por causa disso
eu imploro,
como quem nada quer,
o meu simples desejo:
não me espera.


Laís Romero
o dono - técnica mista sobre tela, 200cm X 150cm
Tupy

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

entre bancos sorrir café art bar
as vontades da vista da praça
cheia de saudade do que não vimos.
entre postes
entre hippes
sorri meu mais novo amor
rodeado dos antigos
de restos e velhas construções
armações que o tempo preserva feito bibelôs
feito coração velho já amargo e frágil
com portas grandes e coisas sem valor.
entre bancos, pedras, rochedos velhos
sorrir meu novo amor.


Renata Flávia (colaboradora)
http://lustredecarne.zip.net/
o banheiro - técnica mista sobre tela, 100cm X 100cm
Tupy

Se aspiro
Retorna-me a por...
Por dentro de ti
Gotas que fazem brotar
Estas coisas ambíguas

Se decaio
Não sou anjo
Só tão dark quanto o outro lado
E se não lua lunático
Mais ocidental que incidental

Se não tenho asas nem cera
E estou só na espera
Da queda e do quando
Que o corpo dentro do copo
Venha a desmoronar-se hospício

É por que cada abismo
Se tem à beira do próprio abismo
Empurrando o náufrago
Para dentro de si
quando só lhe resta seu corpo cheio de nadas


Valadares
o jardim - técnica mista sobre tela, 100cm X 100cm
Tupy

terça-feira, 19 de outubro de 2010

a cozinha - técnica mista sobre tela, 170 cm X 160 cm
Tupy
Do Super-Homem E Suas Fraquezas


Quando menino, Nietzsche era ensimesmado e muitas vezes reticente... Adorava, no entanto, sair de casa e se postar diante do penhasco que margeava a sua casa na Boca do Inferno... Entre delicado e terno, escrevia poesias e recitava o Corão... Tinha algumas habilidades com as mãos que surpreendiam a todos, como daquele vez em que, tendo a Bíblia entre as mãos, fez com que saltasse de suas páginas diante de todos uma adaga flamejante.... Depois de adulto, tendo surpreendido Schopenhauer atado a própria mesa de trabalho, tendo diante de si sua mãe com uma espátula na mão, decidiu que daquele dia em diante não seria mais o mesmo, por isso decidiu, por dever de ofício, matar seu pai e sua mãe, depois de ter imolado deus na própria língua...


Francisco Denis Melo (colaborador, Sobral-CE)

Memórias Inventadas

A conexão imagética desse mês com a Academia Onírica vem por meio da memória e dos espaços fabricados por Tupy:

“Natural de Teresina, Tupy é uma das grandes revelações da geração de novos artistas do estado do Piauí. Tupy é antes de tudo um pesquisador, em sua incessante busca de novas soluções plásticas e rigor formal por meio de materiais pouco convencionais, resultando numa linguagem singular. Por isso acredito ser adequado aplicar à sua obra o pensamento de Picasso: “não procuro, acho”.”
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Tupy - o quarto solo - técnica mista sobre tela, 100 cm X 100cm

“Como todo artista, Tupy é um transformador e um destruidor e nesse processo faz uso de materiais extremamente expressivos, como café diluído em álcool misturado à formol, numa tentativa de evitar a ação do tempo; acrescenta colagens de madeira, papel, peças de relógio, placas de chip, borboleta, atribuindo a estes novas funções plásticas, similar ao ready-made dadaísta. Sua inventividade não para aqui e ele ousa usar o fogo, numa tentativa constante de criar formas e efeitos plásticos surpreendentes e inusitados. Nesse fazer ele brinca com o acaso, numa tentativa de extrair deste o maior proveito possível, seja por meio das formas destruídas e construídas pela ação do fogo, formando verdadeiras construções abstratas, seja pela transparência do efeito aquarelado do café ou pela espessa materialidade das texturas de materiais agregados. Dessa mistura de materiais surge um efeito de verdadeiras bricolagens, criando assim sua gramática singular.”.

# fragmentos de textos = Zozilene de Fátima Fróz Costa, retirado do catálogo da exposição “Memória – Pinturas de Tupy”, realizado pela Caixa no ano de 2004. #

Tupy:

Nasci em 1969 na cidade de Teresina.Com a professora de pintura Maria do Socorro Bevilaqua, obtive a dimensão da força objetivadora que a arte assumiria em minha vida, porém,meu divisor de aguas como profissional, se deu com o prêmio no 1° Salão de Artes Plásticas de Teresina em 1994; de lá para cá venho desenhando minha trajetória entre coletivas; individuais; participações em salões e mostras - estaduais, nacionais e internacionais- obtive algumas premiações e citações em catálogos,revistas e livro de referênciaartística, publicado pela Fundação Cultural Monsenhor Chaves; ministro cursos; dou workshoppings e eventualmente palestras.Aquinze anos atuo também como design gráfico e web design; atestam sobre minha experiência nesta área, a criação de identidade visual parcial ou total em campanhas, de e para, empresas e instituições financeiras, culturais, religiosas e filantrópicas de portes variados tais como, a Arte dos Pés; Asa; Bioestética;brazillian Coffee; dueto; Micro&Cia; WiZARD;Comvap; Crea; FIEP; Sebrae; Bale de Teresina; Bale Júlio Cesar; Matizes,escritórios de advocacia; Arquidiocese de Teresina; Paróquia Nossa Senhora de Fátima; Lar da Esperança; escritórios José Odon Maia Filho; Lobão e Belmondes;além de atuar na criação gráfica, tratamento de fotos e diagramação de revistas como a Presença; Class; Blitz; Mercado do Imóvel; Viva Piauí; Mais Saúde e Noivas Festasdentre outras.

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INDIVIDUAIS
2002 – Exposição “Sólido” Realizada durante a FECON – Feira e Congresso de Engenharia e Arquitetura do Piauí
2002 – Exposição “Memória” Realizada no Clube dos Diários – Teresina – PI
2004 – Exposição “Memória” Realizada no Conjunto Cultural da Caixa – Brasília – DF
COLETIVAS
1994 – Painel Sebrae de Arte Contemporânea - Brasília - DF (a obra integra o acervo da FAAP)
1999 – Piauí nas Minas Gerais – Exposição promovida pela Federação das Indústrias de Minas Gerais
2004 – “Artes de Março” Teresina Shopping – Teresina – PI
2007 – “XII Circuito Internacional de Arte Brasileira” – Hard (Áustria), Bangkok (Tailândia), Pequim (China)
PREMIAÇÕES
1995 – 1º lugar em pintura no 2º Salão Municipal de Artes Plásticas de Teresina, com a obra “Carta Marítima”
2002 – 1º lugar em Pintura no 1º Salão dos novos, realizado no Instituto Camilo Filho com a obra “Vaso Caindo”
2007 – 1º lugar na mostra temática “Aquecimento Global” no 14º Salão Municipal de Artes Plásticas de Teresina e Menção Honrosa no mesmo Salão.
HOMENAGENS, CITAÇÕES E PARTICIPAÇÕES
2000 – Citado no Livro Decor Year Book Nordeste
2002 – Citado na revista Presença (Exposição “Memória”)
2003 – Participa no projeto Arte na Moda
Citado no Livro APONTAMENTOS PARA A HISTÓRIA CULTURAL DO PIAUÍ
Integra o Catálogo Artes Plásticas em Teresina
Homenageado pela Sucesso Publicidade (obra publicada em calendário)
2005 – Homenageado no 12º Salão de Artes Plásticas do Piauí
Artista convidado pela Funarte / MinC como palestrante tendo como tema a Arte Contemporânea
2007 – Tema da monografia “Arte Contemporânea de José Saraiva Tupinambá Neto - Tupy. Uso de materiais alternativos na obra de arte” do Curso de Artes Visuais do Instituto Camilo Filho

domingo, 17 de outubro de 2010

10ª Poesia Tarja Preta


--> Exposição = Tupy
--> Documentário = Revolução dos Pirulitos

Documentário - Revolução dos Pirulitos

Quando o Amor Ainda é Possível:
Chiquinho Garra Como Performance Eterna.
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O trabalho poético de Chiquinho Garra é marcado não somente em forma de texto, mas por uma territorialidade singular, feita em torno de sua humanidade, que ainda consegue acreditar nas transformações – no sentido microbiano – onde as partes fundamentais da essência humana, está pluralizada em pequenos estilhaços multicoloridos.

Sua escrita é resultante de um mundo solitário e ingênuo (Ingenuidade poética), que se entrega de corpo e alma aos amores platônicos e pelo impulso desejante em amar Teresina, protegido pela consciência crítica e anti-acadêmica, que se recusa na banalização de questões fundantes e vitais na sua formação artística.

Ler sua singela obra é conhecer a imensidão de um poeta que vive os traços de uma cidade, ao mesmo tempo em que o rejeita, o acolhe, na descoberta constante das possibilidades de torná-la melhor para si e para os outros.

Seja nas tardes de domingo, catando lixo reciclável à beira da calçada que desenha a praça do Liceu, ou nos dias que seguem o ciclo menstrual da semana, na beira do rio Parnaíba, limpando suas margens. Chiquinho é a Garra de que a coletividade e a consciência ambiental sem fetichismos e evangelizações partidárias ainda é possível. Ele não espera por nós, mas ficaria muito feliz se o manto que cobre nossa mediocridade se descortinasse.

Parafraseando Zé Almino, lá das Verdades Tropicais da Caetanave, poderia dizer que Chiquinho Garra representa o esforço de uma racionalidade que tem como dever alcançar e acolher o irracional, algo que falta em nós: não-poetas.

Ou seja, um “exército de um Homem só”.

Aristides Oliveira - Diretor de “A Revolução dos Pirulitos”


--> Exibição de lançamento do documentário “A revolução dos Pirulitos” no 10º Encontro Poético, dia 28/10 a partir das 20h no Canteiro de Obras

-->Documentário realizado por: Aristides Oliveira, Jimmy Charles, Meire Fernandes. Um trabalho do Coletivo Diagonal.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

o muro

> clique na imagem para ler o poema <
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intervenção em fotografia do google sob texto de Thiago E
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o muro é do livro Cabeça de Sol em Cima do Trem, ainda inédito.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Livros da Editora Corsário Para Download

Foi publicado na revista eletrônica Corsário os livros lançados por seu selo editorial,
editora-corsária. Os livros estão na íntegra e em formato PDF
para distribuição e navegação livre.

http://www.corsario.art.br/index.php/corsario/livros/

Os livros lançados pela editora-corsário e disponibilizados são:
"Tris" de Ylo Barroso, o livro sem título de Uirá dos Reis,
o "Fábrica de Asas" de Katiusha de Moraes
e o "Ilha de Virtudes" de Onofre Alves.

todos livres, sob a licença Creatives Common, Arte Livre !

Música Para Indecisos

clicar na imagem para ler o poema
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imagem + poema = Demetrios Galvão

terça-feira, 12 de outubro de 2010

para marcelo e suas alegrias


eu quero fazer uma missa
eu quero dançar com a freira
eu invento uma moleza


eu vejo uma saideira
eu me impulso e dou uma sombreira
já fiz reza e sombra


eu estou com a moleza
invento a missa
saio de cena e de cima


eu estou na sombreira
peço a rede
e desço da rede, dos mariscos e do dadá


eu estou para lá de bagdá
eu vejo, eu saio, eu brinco
eu adormeço.


quero mil gritos
quero mil assombrações
quero cantar e sonhar.
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Mardônio França (colaborador - Fotaleza-CE)
Editor do site e do selo Corsário www.corsario.art.br

Reverberações da 9ª Noite Poética

No último dia 30 de setembro, a Academia Onírica apresentou aos freqüentadores do Espaço cultural Canteiro de Obras, seu IX Encontro Poético, que teve como homenageado da noite o poeta chileno Pablo Neruda, uma das maiores expressões da poesia mundial. O evento renova as intenções da Academia de socializar o melhor das artes e de interagir com um público que precisa se apropriar da arte poética como algo lúdico, também de se insinuar a um público que não tem muito contato (pelos mais variados fatores), com a literatura,e, em especial, com a poesia.

O grupo experimentou nova concepção cenográfica, que trouxe ao espetáculo certo ar de sensualidade e de intimismo, bem como um quê de terra, de minério, uma coloração de nova estação, um aroma botânico, A ESPERANÇA DO RENASCIMENTO... tudo muito próprio da poesia de Neruda, do que a primavera anuncia e dos anseios da Academia Onírica.

A noite foi quente como as noites de setembro, e enquanto Neruda reverberava por todos os espaços do Canteiro de Obras, o clima ficava mais aconchegante, cheio da intensidade dos que se deixaram atingir pelos prazeres de Baco, de Dionísio... pelos prazeres de um clima astral cheio de fraternidade, de intercâmbios entre prazeres e saberes... A noite foi ascendendo, regada a água mineral, a destilados, a cervejas e a outros inspirantes...

Neruda e a primavera trouxeram a Ariane... A Ariane e a poesia de Neruda, tão parecidas, tão essenciais, tão voltadas e necessárias ao nosso coletivo onírico...

Este coletivo, que reúne diversidades, intensidades, anestésicos borgianos, xamanismos doorianos, orientalizações, busca de transcendentalidades, fogos sem artifícios, críticas de modelos, reinvenções (procura de originalidades), como Leminsk e Torquato tentaram, como Glaudeon, Valter Belo e outros amigos do Morro do Urubu, do Porenquanto, do Cabral... como meu olho chapado nos interrogatórios eclesiásticos... como ondas distantes da praia... como o Volei Bar, como o nego Valter, como o Dogno... Este coletivo, que começou a ser idealizado por duas mentes precisadas destes comprimidos (Kilito e eu), há quase vinte anos, busca através de olhares aguçados, de corpos sãos, de mentes sãs... novas primas, novas veras, novas floradas, que tragam a textura dos ipês, a modelagem colorida das palavras, de coisas que traduzam a vontade de ser artífice, que tragam o horizonte dos artistas...

A noite Neruda trouxe o Chico Castro, poesia em carne e verbo; trouxe o Barreto, gênio da raça; trouxe o João Carvalho (Joãozinho poeta), neurologista de ofício, literato que também semeia em nossa cidade esse remédio-poesia...

Esta noite trouxe principalmente uma juventude eletrizante que irradia vida, que disponibiliza alegria, que rasga protocolos... que consome estes remédios que a arte prescreve.

A Academia Onírica (Ariane, Demetrios, Fagão, Kilito, Laís, Thiago e Valadares) e seus parceiros agradecem pela noite prazerosa; agradecem as participações, as vozes, os corpos, o CORO que engrossa esse caldo. MÊS QUE VEM TEM MAIS...

Valadares

Tarja Preta Para Crianças


Dia das crianças com poesias tarja preta
a Academia Onírica recomenda o uso das pílulas poéticas sem restrições
uso contínuo e prolongado

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Mario Vargas Llosa ganha o prêmio Nobel de Literatura


Literatura 2010, anunciou hoje a Academia Sueca. Llosa é autor de obras como "Pantaleão e as Visitadoras", "A Festa do Bode" e "A Casa Verde", e foi o vencedor do Prêmio Cervantes, o mais importante da literatura em língua espanhola, em 1994. "Travessuras da Menina Má" é seu último trabalho, lançado em 2006.


Segundo comunicado, Vargas Llosa recebeu o prêmio "por sua cartografia de estruturas de poder e suas imagens vigorosas sobre a resistência, revolta e derrota individual". Peter Englund, presidente do comitê de literatura do Nobel, disse que o escritor ficou "muito comovido e entusiasmado" ao saber da escolha. O reconhecimento do Nobel vem acompanhado de uma soma em dinheiro no valor de R$ 2,7 milhões. Em 2009, o prêmio foi dado à escritora alemã Herta Müller, 12ª mulher a vencer o Nobel de Literatura. Em 2008 foi a vez de Jean-Marie Gustave Le Clézio e em 2007, Doris Lessing.


Ao longo de sua carreira, Llosa recebeu inúmeros prêmios e condecorações como o Premio Rómulo Gallegos (1967), o Prêmio Nacional de Novela do Peru em 1967 por seu romance "A Casa Verde", o Prêmio Príncipe das Astúrias de Letras Espanha (1986) e o Prêmio da Paz de Autores da Alemanha, concedido na Feira do Livro de Frankfurt (1997). Em 1993 foi concedido o Prêmio Planeta por seu romance "Lituma nos Andes". Foi condecorado pelo governo francês com Medalha de honra en 1985.


Mario Vargas Llosa, que leciona na Universidade de Princeton, em Nova York, virá ao Brasil na próxima quinta-feira (14) para participar do evento Fronteiras do Pensamento, realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.


Conheça as obras do escritor


Ficção
Os Chefes (1959)
A Cidade e os Cachorros (1963)
A Casa Verde (1966)
Conversa na Catedral (1969)
Pantaleão e as Visitadoras (1973)
Tia Júlia e o Escrevinhador (1977)
A Guerra do Fim do Mundo (1981)
Historia de Mayta (1984)
Quem Matou Palomino Molero? (1986)
O Falador (1987)
Elogio da Madrasta (1988)
Lituma nos Andes (1993).
Os Cadernos de Dom Rigoberto (1997)
A Festa do Bode (2000)
O Paraíso na Outra Esquina (2003)
Travessuras da Menina Má (2006)


retirado do site: http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/mario+vargas+llosa+ganha+o+premio+nobel+de+literatura/n1237793362472.html

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Impressões pós 9º Encontro Poético

Quando você ouviu falar em Pablo Neruda? E o mais importante: o que você já leu do Pablo Neruda? O poeta Pablo Neruda é um desses artistas considerados “clássicos” – ou seja: se sabe quem é, alguma coisa da sua ocupação, mas não é visto, lido e percorrido de uma maneira interessante. Porém o IX encontro poético deu uma pequena instigada pra preencher, nem que seja com um poema apenas, esse vácuo. Pablo Neruda foi percorrido oniricamente com leituras atrás de uma tela brumosa e projeções de fractais sobre todos nós... atores de textos diversos... pra gente, um formato novo de apresentação até então ainda não experimentado. Após os movimentos sob o pano diáfano que imitava um céu soturnamente iluminoso, outros gestos aconteceram com nossos corpos agora como telas. Surrealismos, amor, lirismo, gritos, vozes poéticas em tom de protesto ou punhos fechados ou mãos dadas amalgamados nas performances de quem participou... Agradeço a você que compareceu e contribuiu com sua voz ajudando a ritmar o bom e belo embalo de noturnos poemas... “um clima de ouro madrugava apenas”.

Thiago E

Rapaziada da Noite:

Poesias: Arianne Pirajá, Demetrios Galvão, Kilito Trindade, Laís Romero, Thiago E, Valadares – participações: Emanuelle Chaves, Smith, Jaqueline Bezerra, Lorena Albuquerque, Marcos, Manoel, Chico Castro, Davi Leão, George ....
Músicos: Edimar, Thiago E.
Exposição Fotográfica = Alexander Galvão
Documentário = Palavra En-cantada - dirigido por Helena Solberg
Fotógrafa = Kátia Barbosa
Imagens de Vídeos = Pedro Vítor
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-- Parceiros --
Revista Trimera, Canteiro de Obras, Pontão de Cultura Preto Ghoez Vive,
Ponto de Cultura "Nos Trilhos do Teatro", Estúdio Totte, Fotógrafa - Kátia Barbosa.
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Valadares

Laís Romero + Demetrios Galvão + Valadares

Laís Romero embrulhada em uma núvem-fractal

Demetrios Galvão + Valadares + Kilito Trindade
+ Laís Romero + Thiago E

Canteiro de Obras funcionando

Kilito Trindade

Arianne Pirajá

Thiago E

Kilito Trindade e sua porta-poema

Demetrios Galvão + parafernálias sonoras


# todas as fotos por Kátia Barbosa #

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Fotos do 9º Encontro Poético

Valadares

Kilito Trindade

Laís Romero

Arianne Pirajá

Thiago E

Demetrios Galvão

Smith

Manoel



Emanuelle Chaves

Lorena Albuquerque

George

Davi Leão

Jaqueline Bezerra

Marcos

Chico Castro


# todas as fotos por Kátia Barbosa #