exposição de MAURÍCIO POKEMON - sobre grafites de MANIN
exibição de HOSPEDAGEM NO TERROR PARTICULAR
valadares
sala da brusca
zine da sociedade dos poetas por vir
valadares + sala da brusca
thiago e
kilito trindade
valadares
demetrios galvão
sala da brusca
andré café
+ poemas
demetrios galvão
joão paulo + meire fernandes + aristides oliveira | coletivo diagonal |
skate e público
demetrios + kilito + sala da brusca
microfone aberto
canteiro de obras
fotografias de MAURÍCIO POKEMON
A 16ª Poesia Tarja Preta foi envolvida em um clima soturno de cemitérios, erotismo e desenhos urbanos. O tom poético arregimentou figuras singulares, Luiz Valadares e Mário Faustino, em uma cama/cova propiciada pelas sonoridades da Sala da Brusca, pelas fotografias de Maurício Pokemon e pelo Vídeo “hospedagem no terror particular”, produzido por Aristides Oliveira e Meire Fernandes | Coletivo Diagonal |.
Valadares é um poeta vivíssimo de verve erótica e sombria. Mário Faustino, um sujeito que, de vida, virou linguagem – vida toda linguagem. Poeta que morreu sem deixar um corpo, mas que na noite da última quinta | 29/09 | teve um corpo provisório, construído pelas performances dos vários poetas que falaram seus textos. Um clima de morte e gozo pairava no Canteiro de Obras, ou, como talvez dissesse Kilito Trindade, “uma morte gozante” - que seja. Havia morte nos poemas e gozo nossos sentidos, na apreciação sinestésica propiciada pela conexão entre as artes.
Mais um encontro poético, mais parceiros, mais gente nova na corrente da arte poética. Nosso amigos dos Poetas Por Vir se fizeram presentes e deixaram de ser uma possibilidade de vir a ser e se fizeram ato juntamente com a Academia Onírica. Estamos muito felizes pela conflagração de forças entre os poetas, músicos, fotógrafos, artistas plásticos, vídeo-makers – loucos libertos.
Agradecemos a todos que nos ajudaram a fazer a 16ª Poesia Tarja Preta.
Demetrios Galvão