sábado, 17 de abril de 2010

Carta ao Peixe Amarelo
Teresina (2004)


A velocidade aumenta com o canto renitente, um funcionário da CEPISA bate no portão, o cinza é uma mosca com ossos pneumáticos que assomam o reflexo dos pêlos-pernas-paralelepipaltônomos do seu bocejo

PLANTA-EPIDÉRMICA (um encontro)

Pelo bairro das Vitrines e galerias escalpeladas motorembrionariantes, uma machadinha auricular devora bananas no meu cortejo psicotrópico equatorianjo, cataclismetamorfogeneseia as palmilhas da cadeira fotomagnéticas onde minha avó escreveu uma crônica, torto cemortério ameaçando a criança medindo o diâmetro do grito com o dragão do vídeo game

São sete as camisas mofadas que os urubus = lacrimejam a bílis = beliscam numa masaurinologia copyright de canetas bic

Meu amor é a cara do Gregor Samsa
Meu amor é a cara do Gregor Samsa

PLACA-EPIDÉRMICA (um abismo)

Simbiopanfletose molhada: briófitas, uma hipotemusa ao quebrapedrejado, anfíbios de jens e zipterfúgios formolsintáticos quebraram a chave no crânio entreaberto
Meu olho direito emaranha as cutículas de Macário montado no burro preto arrastando uma cidade
Banhado de olheiras o Peixe Amorelo enfia uma vela no meu umbigo claustrogótico
Tudo é uma fotografia 3X4

PLÂNCTONEPIDÉRMICO ( um calar )

Um gozoborboletográfico flash breca o filme relapso de ontem
A catraca da bicicleta delata e transdecodipermultiplifica o resto de prostíbulo
Do meu rosto oxigente

Thiago E.

Nenhum comentário:

Postar um comentário