lançados justapostos os sons da palavra silêncio
entendo que poder ecoa de teu verbo silencioso
discurso recomposto que em seu fim reencontra o começo
entre silêncios justapostos verbo silencioso ecoa
e tua voz ressoa a sempre precisa palavra não dita
bendita e maldita como se ausente estivesse toda
quando lançado ressoa o silêncio de tua palavra
não entendo o poder então que teu verbo silencia
Adriano Lobão Aragão (colaborador) - poema do livro Yonde de Safo, 2007.
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