Eu sou um estranho navio
ausente de assim ter nascido
um ausente partido
coração entranhado no mar
Toco em todas as terra
sem centímetros de perguntas
que lançadas, voltam
e, a indagar, passam o resto da vida
Sou um estranho navio
que, distante
se mostra em brilho
e, constante
se perde intenso em delírio
Um estranho e pesado
navio de guerra
por vezes jangada
e, no amor, um delicado cruzeiro
Um navio apenas
indefinido por ser impróprio
apaixonado pelo oceano
em que, naufragando
se refaz a cada instante
Laís Romero
Na.viga.ante a qual presente se pressente inda que a ausência há beleza de vera... navio que rei.em.ventar... ;)
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