terça-feira, 8 de março de 2011

Eu sou um estranho navio
ausente de assim ter nascido
um ausente partido
coração entranhado no mar

Toco em todas as terra
sem centímetros de perguntas
que lançadas, voltam
e, a indagar, passam o resto da vida

Sou um estranho navio
que, distante
se mostra em brilho
e, constante
se perde intenso em delírio

Um estranho e pesado
navio de guerra
por vezes jangada
e, no amor, um delicado cruzeiro

Um navio apenas
indefinido por ser impróprio
apaixonado pelo oceano
em que, naufragando
se refaz a cada instante


Laís Romero

Um comentário:

  1. Na.viga.ante a qual presente se pressente inda que a ausência há beleza de vera... navio que rei.em.ventar... ;)

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