quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Do Falo para flor


Flor da beleza mijada do dia da pureza do meu álcool
Es tão difícil quanto meus amigos poetas
Que se ventura fosse comida, do sabor, não saberia o saber.
Eles se parecem com a lua bem longe da minha imperfeição mal feita...
Suas grandes navegações passaram bem perto de meu quintal e perdi a festa.
Por isso levo cheiro de bombons na boca pelo comedimento de guardar o perfume do meu fumo e de meu álcool da minha pureza que a namorada pensa e guarda.

Flor do dia mijada da beleza de meu éter
Meus amigos poetas são inocentes porque reais assim como esse raio de sol
Adivinham meu dia pelo futuro monótono que me guarda.
Passei trezentas noites para entender a noite passada do poema triste que me disseram
Pareciam trazer-me os abismos mais bonitos
Sentia nas letras escritas o quente do bafo do fogo alheio deles
Mijaram-me por sobre.
Dou-lhes calor e seio e o dinheiro de minha merenda.
Pesso-te perdão e sensatez de guardar a parte mais doce do mijo meu que é o deles.


Carlos Alexandre – Colaborador
Músico da banda Sala da Brusca
http://www.flickr.com/photos/crazymary_/5727035172/
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