quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Um piloto de vôo livre não pula,
decola;
nem cai, pousa.
E de braços abertos,
Não hesita:
Ousa.
Pra quando a morte,
Pequena lagarta,
Escondida,
Liberta-se em Mariposa!
Katiusha de Moraes (Colaboradora – Fortaleza – CE)
Poema do livro Fabrica de Asas
http://fabricadeasas.blogspot.com/
domingo, 28 de agosto de 2011
Páginas Literárias
sábado, 27 de agosto de 2011
+ imagens da 15ª Poesia Tarja Preta
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Imagem em papel corado
Dobrado em cores suaves
Pesam como um pincel inundado
Caras norteiam parafraseando
Encantado as notas mínimas
Vertical no exílio , intelecto
De memórias a histórias
Forjam as aparências mórbidas
Mortas de fome, a beleza e linda
Mas a minha realidade sufoca-me
Só se perde quem do caminho lhe conhece
As fotografias veloz-mente emigram
Eu eucalipto, mercenário
Fica ali entretendo as águas que passam
Quão e insólito o perdão falso
Dita na imensidão da noite
Mauro Brito (colaborador - Maputo/ Moçambique)
membro do movimento literário Kuphaluxa
http://kuphaluxa.blogspot.com/
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
de joelhos gritando por uma mudança, algo que retome a cor dos olhos, algo que abrace e não machuque. as medidas é que fazem do cotidiano uma subtração de ações, um descontar mútuo. olhos no outro. e pulsa, pulsa. aqui é fácil dizer, mas o tempo não diz a hora certa.
então simples! te levo comigo, como quem carrega motivos, te levo sem tempo, por toda eternidade aqui dentro.
Renata Flávia (Colaboradora)
http://lustredecarne.zip.net/
domingo, 21 de agosto de 2011
adriano lobão aragão |colaborador|
--
Ágora da Taba - Adriano Lobão Aragão
adrianolobao.blogspot.com
dEsEnrEdoS - uma revista de cultura e literatura
www.desenredos.com.br
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Flor da beleza mijada do dia da pureza do meu álcool
Es tão difícil quanto meus amigos poetas
Que se ventura fosse comida, do sabor, não saberia o saber.
Eles se parecem com a lua bem longe da minha imperfeição mal feita...
Suas grandes navegações passaram bem perto de meu quintal e perdi a festa.
Por isso levo cheiro de bombons na boca pelo comedimento de guardar o perfume do meu fumo e de meu álcool da minha pureza que a namorada pensa e guarda.
Flor do dia mijada da beleza de meu éter
Meus amigos poetas são inocentes porque reais assim como esse raio de sol
Adivinham meu dia pelo futuro monótono que me guarda.
Passei trezentas noites para entender a noite passada do poema triste que me disseram
Pareciam trazer-me os abismos mais bonitos
Sentia nas letras escritas o quente do bafo do fogo alheio deles
Mijaram-me por sobre.
Dou-lhes calor e seio e o dinheiro de minha merenda.
Pesso-te perdão e sensatez de guardar a parte mais doce do mijo meu que é o deles.
Carlos Alexandre – Colaborador
Músico da banda Sala da Brusca
http://www.flickr.com/photos/crazymary_/5727035172/
http://pt-br.facebook.com/saladabrusca
o estampido da bala muda
que cala um pensamento gritante
o movimento curto retilíneo
que quebra o ciclo de conclusões únicas
o fim drástico esclarecedor
da visão global fechada do tudo.
o gole último indescritível
que de gota em gota
uma vida não pode dizer
o flutuar e o afundar
o balanço agônico do ser.
desespero e coragem
da visão de todos acerca do covarde
que por flutuações a cerca
das profundezas do ser
nos mantém livres
do ato final proclamado
de um sentido vomitado e dinamitado.
extremos de uma beirada
que mostram paisagens arruinadas
embelezadas pelo absurdo do cotidiano.
Chacal Pedreira - colaborador
vocalisata da banda Obtus
http://palcomp3.com/obtus/
http://obtus.tripod.com/
terça-feira, 16 de agosto de 2011
sábado, 13 de agosto de 2011
Augusto de Campos + Academia Onírica
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Joniel Veras vence Salão de Artes Plásticas
Nosso camarada Joniel Veras venceu o Salão de Artes Plásticas de THE, ontem, na categoria pintura. A tela ela mesma levou o 1º lugar! Joniel também é colaborador da Poesia Tarja Preta - a gente expôs imagens suas no ano passado em encontro poético no Canteiro de Obras. Ele também fez a capa e as imagens da 1ª edição da nossa AO Revista. No Salão, Joniel participou com essas 3 telas aqui postadas.
A tela ela mesma tem uma historinha. Há alguns anos, estava assistindo a uma matéria da maravilhosa jornalista Neide Duarte, no Jornal Hoje, da Globo. Era uma matéria sobre educação infantil e preconceito. Ela leu uma redação de uma criança que dizia:
muita gente
acha a lesma nojenta.
mas a lesma
ela mesma
não se acha nojenta.
Gostei muito da poesia da criança, fiz um poema em parceria com ela (mesmo sem conhecê-la) e Joniel fez a tela ela mesma, ilustrando o poema.
Em breve, mais notícias e imagens do nosso amigo Joniel Veras. Parabéns, maldito! E agora vai estudar e pintar e riscar mais pra todos ganharmos. Um abração, irmão.
domingo, 7 de agosto de 2011
lançamento da Revista Corsário, no Espaço Cultural B_arco - SP

quinta-feira, 4 de agosto de 2011
IMPERDÍVEL - Os Dentes da Memória
(Azougue Editorial, 256 páginas, 38,90 reais)
Com narrativa que alterna depoimentos e dá ao livro um ritmo de documentário de TV, as jornalistas Camila Hungria e Renata D’Elia reconstroem uma época rica para a literatura paulistana, entre os anos 1960 e fim dos 1970, tendo como protagonista o poeta Roberto Piva e, secundariamente, seus asseclas Claudio Willer, Antonio Fernando de Franceschi e Roberto Bicelli. Piva, de vida extremada e de pouca adequação social, foi o mais próximo que as letras nacionais chegaram dos beatniks americanos. O livro se detém, sem ser apelativo, na sexualidade do autor, suas influências e seu processo criativo. Morto há um ano, Piva ganha com esse mosaico o primeiro tributo, tão merecido quanto o reconhecimento que deveria ter tido maior quando vivo.
http://www.youtube.com/watch?v=PjkC5qr5zgU
Espaço Aberto Literatura – ‘beatniks’ fazem poesia lírica com doses surrealistas
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Polícia e Poesia
Federal relata crime
em forma de poesia
'Tive vontade de transmitir uma mensagem
a quem fosse ler', diz delegado.
Documento teve que ser reescrito
para ser enviado ao Poder Judiciário.
Veja a íntegra do relatório do delegado
Neste querido Riacho Fundo
Cidade muito amada
Que arranca elogios de todo mundo
Até que de longe se escuta um zunido
E todos passam a esperar
A chegada da Polícia Militar
Desce um policial fardado
Que sem nenhuma frescura
Traz preso um sujeito folgado
Narra a ele a sua verdade
Que o prendeu sem piedade
Pois sem nenhuma autorização
Pelas ruas ermas todo tranquilão
Estava em uma motocicleta com restrição
Já iniciou o seu sermão
Mostrou ao preso a papelada
Que a sua ficha era do cão
Ia checar sua situação
Disse que não tinha culpa
Pois só estava na garupa
Ele é mesmo sem noção
Estava preso na domiciliar
Não conseguiu mais se explicar
A motocicleta era roubada
A sua boa fé era furada
Sei que fiz esse flagrante
Desse cara petulante
Que no crime não é estreante
Pelo crime de receptação
Pois só com a polícia atuante
Protegeremos a população
E claro não foi paga
E enquanto não vier a cutucada
Manteremos assim preso qualquer pessoa má afamada
A vítima, meu quase chará
Cuja felicidade do seu gargalho
Nos fez compensar todo o trabalho
O inquérito me vem pra relatar
Mas como nesta satélite acabamos de chegar
E não trouxemos os modelos pra usar
Resta-nos apenas inovar
Pois carrego no peito a magia
De quem ama a fantasia
De lutar pela Paz ou contra qualquer covardia
Esperando a próxima situação
De terno, distintivo, pistola e caneta na mão
No cumprimento da fé de nossa missão
Riacho Fundo, 26 de Julho de 2011
63.904-4"