sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Eu
fantoche do absurdo
cabeça vazia e peito cheio
sempre
em desacordo com o tempo
quase ao alcance das constelações

No caminho não procuro
tabacaria alguma
tampouco finjo o que não pretendo

Palavras ecoam
e a melhor expressão
é a do silêncio
que mesmo verbo
não versa em nada

Não há flores neste asfalto
e a poesia em mim se cala


Laís Romero

Um comentário:

  1. É mensagem intensa e ligeira
    Às.falta à carta que endereça
    Racha cimento, brota a.flor.á
    Em cada linha, frente e verso

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