Nem o vento é capaz
de condensar as minhas lágrimas.
Hoje que me faço
ataduras de veludoaos ouvidos machucados.
Logo hoje
minha coluna
mantida ereta
cabeça erguida
e
na testa
um suor porco.
Me sinto pouco.
Talvez nenhum.
E não choro
águas paradas
lagoas desembocando no caos.
Logo hoje
elegia ao tempo
eu sofro de mundo
e mudo
o vento
a cada instante.
Queria mesmo era chorar.
Laís Romero
Adorei :)
ResponderExcluirEstive lendo os seus textos, gostei muito.
Estou seguindo o seu blogue.
Dê uma olhada no meu, agradecia ;)
Beijo *