a bailarina da Ásia ondula
a bailarina da
Ásia ondula
suavemente seus
gestos lascivos
envolta em sua sombra
sua chama dança
desde a ponta
dos dedos volta
sua dança devassa
a bailarina da
Ásia oscula
suavemente a ponta
dos dedos
desenvolta seu véu
sua chana ao léu
onde dança
aponta a ponta
de minha lança
envolta em sua umbra
suavemente se depura
a cona a anca
o lábio a vulva
avulta a dança de puta
a bailarina da
Ásia perdura
suavemente ondula
os seios
desenvolta em sua dança
sua cona se alcança
desde o lábio
lambendo a anca
ofertada em altar de santa
Adriano Lobão Aragão - colaborador
(poema do livro - Yone de Safo, 2007)
Nenhum comentário:
Postar um comentário