a mata da brasa
sem gravidade, agravos e garras
a mata acasala os bichos
seta que amarra os corpos
vaso que anseia pelo líquido miraculoso dos anseios
a mata, na brasa do amor
a mata, na varredura do suor
a mata, amassa, acalma as almas
acalma, a poesia.
a poesia dos olhos viventes enchem a terra de milagres
e o milharais eram flores de chuva, em janeiro
campina, canjica e seus seios, do universo.
Mardônio França (colaborador, Fortaleza-CE)
Editor do site e do selo Corsário = http://www.corsario.art.br/index.php
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