Depois de tudo pronto: “Onírico é o delírio, o sonho absurdo...” e a partir daí os Oníricos se revezaram falando poesias. Kilito Trindade incorporou Exus e se espalhou pelo espaço com sua poesia. Arianne Pirajá sentou-se na caixa de som, cruzou as pernas, fez pose e sapecou seus textos mau-ditos: “eu te abandono como quem beija...”. Fagão, Filipe Raiz, Edimarzinho e Jardel de Castro, se encarregaram das bases sonoras e dos efeitos. O público aos poucos foi ocupando o lugar ==>>> panfletos e zines distribuídos na entrada por palhaços === todos munidos com poesia tarja preta.
O chamado foi feito: “tem algum poeta aí? tem algum poeta aí? alguém quer falar poesia?” Logo surgiu Vitor Costa, Telmo Belizário, Emanuelle Chaves, Emanuelle Vieira e outros mais. A expressão do público se dividia entre a euforia e o estranhamento diante da transa da poesia com as bases sonoras ----- e mais um poema vinha com força: “Teresina explode em clichês gordurosos...” acompanhado de gritos, grunidos e a pancada intensa dos tambores. O espaço foi dominado e os poetas estavam por todos os lados. Laís Romero, Valadares e Thiago E. não foram a P II, mas seus versos ressoaram por outras vozes --->-->--- aumenta o som desse bebop aí Fagão !!! ))))))))) quem esteve naquela tarde não se deparou com um sarau convencional.
A Tenda da Cruviana (http://cruvianadepedroii.blogspot.com/) também foi uma base dos Oníricos = talvez o único espaço dentro do festival que colocou em pauta a divulgação e difusão da produção literária, acadêmica e de escritos diversos. A Tenda foi o ponto de propagação literária, onde as pessoas tinham acesso a livros, vídeos e a um bate papo regados a um friozinho + café. Foi na parceria com a Cruviana que os Oníricos puderam lançar Zines e panfletos poéticos por toda a parte.
Ernâni Getirana e Demetrios Galvão na Tenda da Cruviana
Se o VII Festival de Inverno de Pedro II (http://www.cabecadecuia.com/noticias/71269/pedro-ii-realiza-setima-edicao-de-festival-de-inverno.html) teve bons shows e uma boa receptividade da população local, faltou poesia na sua programação de atrações, uma política ecológica adequada para preservação dos espaços naturais do município e uma estrutura apropriada, principalmente ao que se refere a alimentação e organização de trânsito.
Para os Oníricos ficou a satisfação de levar nossa poesia a Pedro II e esperamos ter dado às pessoas que nos assistiram e receberam nossos panfletos e zines, uma outra possibilidade da expressão poética ======== poesia tarja preta.
(Demetrios Galvão)
Ficha técnica:
Poetas – viciad@s: AO = Arianne Pirajá, Demetrios Galvão, Fagão, Kilito Trindade + participações: Vitor Costa, Emanuelle Chaves, Telmo Belizário, Emanuelle Vieira.
Músicos: Filipe Raiz (guitarra), Jardel Castro (bateria), Fagão e Edimarzinho (percussão e efeitos).
Exposições: Dogno Içaiano (fotografia) + Joniel Veras (artes plásticas)
Rapaz, foi um delírio tê-lo(a)s na TENDA DA CRUVIANA. Vi a performance de vcs no Espaço do BNB e fiquei maravilhado. Convoco-os para que imprimamos espaços para a poesia no próximo festival. Um abraço cruvianíssimo a todo(a)s.
ResponderExcluirFico feliz de ter participado dessa base sonora junto com vocês, Parabéns e continuem!
ResponderExcluirUm abraço a todo(a)s. (Jardel)
valeu Ernâni e Jardel, P II foi massa, os Oníricos esperam retornar no segundo semestre para lançar o cd e o número novo da revista Trimera.
ResponderExcluirabraços