A noite já se derramava ao longe quando iniciaram os primeiros acordes da banda Cine Rex Brasil. As atividades da Academia Onírica começaram quando todos já estavam com seus copos e corpos cheios de cerveja, refrigerante, água e a paciência dava os primeiros sinais de insatisfação. Mas antes tarde que nunca!!!!! Os preparativos tiveram início com a bela exposição fotográfica de Dogno Içaiano, nosso amigo “Doidinho”, que nos mostrou a Angola que lhe atravessou, no período que andou por aquelas bandas. A baixa da noite foi a não exibição do documentário “quem tem medo de arte contemporânea”, que vai ficar para nosso 6º encontro, no mês de junho.
Após uma introdução musical-cinema dos REX’S abrimos os trabalhos da noite no terreiro das experimentações == nossa oficina de artes-manhas. Iniciamos com o lançamento do livros “Fanzine: autoria, subjetividade e invenção de si” e depois passamos a bola para o poeta da noite, que dessa vez veio em carne e osso -->--> ***¨¨..&*¨%$$,,,.....INTERFERÊNCIA NO CAMPO DO REAL...... 9876567*......&¨*&¨!#$765....DEFORMAÇÃO DO ESPAÇO....76#$%¨876@#$ -->--> e o poeta surge como uma aparição, ocupando seu lugar debaixo da luz e assumindo o microfone. Rubervam Du Nascimento chegou montado nos cavalos de Dom Ruffato carregando uma tonelada de poesias, que logo tomou de assalto as pessoas e o chão do orbital, se espalhando feito tapete-de-palavras. Sua voz hipnotizou os espectadores e ninguém se mexia. Sua performance provocou vertigens, desmontou a coluna vertebral da noite, desatou os portões para os selvagens passarem = o poeta-peixe-bicho-voraz pôs fogo nas nuvens.
Em seguida os Oníricos iniciaram um recital lisérgico e aproveitando a embriaguez dos espectadores, vociferaram poemas de peixes e de inferno, de Marco Lusbel e da Decrépita Província ..>..>..>.. as vozes se entrecruzaram compondo uma textura poética bestial com bases pesadas e gritos estridentes, fazendo com que “aquelas” vozes leves e românticas, que envolvem ontologicamente a poesia, desaparecessem. Logo depois começou a ser ouvido poemas safados que sussurravam repetidamente “morde meu lábio, morde meu lábio....” e desse refrão outras vozes e poemas seguiram estabelecendo um ar erótico ===== “procurar o lábio alheio...” =è>>> o Onírico Valadares não apareceu, mas seus textos fugiram de casa e foram ao nosso encontro = “teus lábio no boca a boca/ reanimam em mim/ o que ainda sêmem em ti”. Assim, a noite foi sendo inventada com a partição de vários poetas e outr@s viciad@s em poesia ---- urros, pílulas poéticas, músicas, suspiros, fotografias, gargalhadas ==== algazarra poética -->--->-->-- o Orbital Canteiro de Obras mudou de cinturão, foi para outra galáxia.......... encontrou nova órbita, se reinventou ..... >>> tudo registrado pelas lentes da nossa amiga fotógrafa Kátia Barbosa <<<>>>>> Agradecemos a todos que participaram e estiveram presentes no 5º encontro poético da AO <<<<<
Demônios da Noite:
Poetas/Viciad@s: AO = Arianne Pirajá, Demetrios Galvão, Fagão, Kilito Trindade, Laís Romero, Thiago E. + Rubervam Du Nascimento + Participações = Emanuelle Chaves, Lu, Galvão Jr., Marçoni, Guy Dhegaly, Alexandre ........
Banda = Cine Rex Brasil
Exposição = Dogno Içaiano (fotografias)
Fotógrafa = Kátia Barbosa
Parcerias = Revista Trimera + Pontão de cultura Preto Ghoez Vive + Fotógrafa Kátia Barbosa.
Após uma introdução musical-cinema dos REX’S abrimos os trabalhos da noite no terreiro das experimentações == nossa oficina de artes-manhas. Iniciamos com o lançamento do livros “Fanzine: autoria, subjetividade e invenção de si” e depois passamos a bola para o poeta da noite, que dessa vez veio em carne e osso -->--> ***¨¨..&*¨%$$,,,.....INTERFERÊNCIA NO CAMPO DO REAL...... 9876567*......&¨*&¨!#$765....DEFORMAÇÃO DO ESPAÇO....76#$%¨876@#$ -->--> e o poeta surge como uma aparição, ocupando seu lugar debaixo da luz e assumindo o microfone. Rubervam Du Nascimento chegou montado nos cavalos de Dom Ruffato carregando uma tonelada de poesias, que logo tomou de assalto as pessoas e o chão do orbital, se espalhando feito tapete-de-palavras. Sua voz hipnotizou os espectadores e ninguém se mexia. Sua performance provocou vertigens, desmontou a coluna vertebral da noite, desatou os portões para os selvagens passarem = o poeta-peixe-bicho-voraz pôs fogo nas nuvens.
Em seguida os Oníricos iniciaram um recital lisérgico e aproveitando a embriaguez dos espectadores, vociferaram poemas de peixes e de inferno, de Marco Lusbel e da Decrépita Província ..>..>..>.. as vozes se entrecruzaram compondo uma textura poética bestial com bases pesadas e gritos estridentes, fazendo com que “aquelas” vozes leves e românticas, que envolvem ontologicamente a poesia, desaparecessem. Logo depois começou a ser ouvido poemas safados que sussurravam repetidamente “morde meu lábio, morde meu lábio....” e desse refrão outras vozes e poemas seguiram estabelecendo um ar erótico ===== “procurar o lábio alheio...” =è>>> o Onírico Valadares não apareceu, mas seus textos fugiram de casa e foram ao nosso encontro = “teus lábio no boca a boca/ reanimam em mim/ o que ainda sêmem em ti”. Assim, a noite foi sendo inventada com a partição de vários poetas e outr@s viciad@s em poesia ---- urros, pílulas poéticas, músicas, suspiros, fotografias, gargalhadas ==== algazarra poética -->--->-->-- o Orbital Canteiro de Obras mudou de cinturão, foi para outra galáxia.......... encontrou nova órbita, se reinventou ..... >>> tudo registrado pelas lentes da nossa amiga fotógrafa Kátia Barbosa <<<>>>>> Agradecemos a todos que participaram e estiveram presentes no 5º encontro poético da AO <<<<<
Demônios da Noite:
Poetas/Viciad@s: AO = Arianne Pirajá, Demetrios Galvão, Fagão, Kilito Trindade, Laís Romero, Thiago E. + Rubervam Du Nascimento + Participações = Emanuelle Chaves, Lu, Galvão Jr., Marçoni, Guy Dhegaly, Alexandre ........
Banda = Cine Rex Brasil
Exposição = Dogno Içaiano (fotografias)
Fotógrafa = Kátia Barbosa
Parcerias = Revista Trimera + Pontão de cultura Preto Ghoez Vive + Fotógrafa Kátia Barbosa.
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