sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

UMA NOITE ONIRICA

Hoje eu acordei irradiando luz pelos poros, olhos, unhas e cabelos
A principio, em desespero, me pus ao pé da cruz em busca do inócuo apelo
Salve-me! Estou ficando louco?
Mas, que nada! Era a eletropoesitividade de uma noite onírica que me invadiu e multiplicou-se pelo soma impulsionando minhas células a movimentos randômicos tal qual carrinhos de bate-bate num parque de diversão. Uma overdose de poesia tarja preta na Quantidade Suficiente Para. Hoje eu acordei foi poesia, nu. Hoje eu acordei foi poesia no corpo e na mente; tremi, gelei e fiquei quente; gozei e gritei contente: Poesia! Poesia, ninguém vai te controlar. Vai poesia! Vai romper a barreira do tempo e transitar nos Orbitais Culturais, nos Canteiros de Obras. Vai! Vai girar e pirar a rosa-dos-ventos, as Arianes de ar, os Demetrios de pedra, os Fagões de ferro, os Kilitos de sol, as Laises de lua, os Thiagos de luz, os Valadares de seiva. Vai poesia! Vai escrever no firmamento que ninguém vai te controlar. Vai poesia...

Kilito Trindade

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